Depressão e estudos

Depressão e estudos: é necessário falar sobre esse tema

Tristeza persistente durante os estudos indica que as coisas não estão indo bem. Além disso, pode ser um sinal de depressão!

Antes de estar com o cronograma de estudos em dia, você precisa manter uma mente saudável.

Hoje, 10 de setembro, Dia Mundial de Prevenção do Suicídio, falaremos sobre esse tema que se torna mais necessário a cada dia que passa.

Acompanhe a leitura e saiba sobre como identificar os sinais da depressão nos estudos, o que pode ser feito e como ajudar alguém nessa condição.

Depressão nos estudos: como prevenir?

A depressão é uma doença que não deve ser banalizada ou ignorada e, muitas vezes, está relacionada à perda de prazer pelas atividades ou interesses que antes eram consideradas agradáveis.

Essa condição é muito séria e pode levar a problemas mais graves, como a incapacidade social, a dependência química e, em um nível mais profundo, ao suicídio.

É importante que o estudante tenha hábitos organizados e, se possível, concilie sua rotina de estudos com momentos de qualidade consigo mesmo. O autocuidado é a melhor saída para a prevenção da depressão.

É relevante começar o dia com pequenas rotinas que incluem comer bem, fazer exercícios, respeitar o sono e até mesmo tomar banho frio pela manhã.

Sinais de depressão nos estudos

Os quadros e sintomas podem se diferenciar e variam de pessoa para pessoa, conforme a intensidade, chegando aos estágios de temporários, crônicos ou perenes.

Para ajudar a identificar os sintomas da doença, listamos alguns sinais do transtorno:

  • Sentimento de culpa;
  • Falta de esperança perante a vida;
  • Pensamentos ruins;
  • Sentimentos de inutilidade;
  • Perda de interesse em atividades que eram agradáveis;
  • Sensibilidade para a dor;
  • Perda da capacidade de sentir alegria;
  • Aumento ou redução do apetite;
  • Alterações do sono;
  • Pensamentos de morte;
  • Problemas digestivos;
  • Alterações no peso;
  • Raiva, inquietação e irritabilidade;
  • Fadiga constante;
  • Autocrítica exagerada;
  • Agitação e comportamentos imprudentes ou destrutivos;
  • Sentimentos de desespero;
  • Dificuldade em se concentrar;
  • Diminuição da libido e sentimento de vazio;
  • Pensamentos negativos;
  • Dificuldade em tarefas do dia a dia, tomada de decisões, memória e concentração.

O que fazer quando há suspeita de depressão?

Quando há a suspeita de depressão, a primeira coisa a se fazer é compartilhar o sentimento com alguém: um amigo, família ou colegas da escola. É importante saber que não estamos sozinhos e não devemos nos envergonhar dessa situação.

Afinal, com a forma como vivemos hoje, é fácil se sentir solitário, despreparado para o mundo, desqualificado e outras emoções deprimentes e para baixo que uma solitária tarde de domingo pode retomar a qualquer momento. Somos humanos e não devemos nos envergonhar dessa situação. Mas, se a situação persistir, cuidados devem ser tomados.

Depois de se abrir sobre a possível condição, é imprescindível buscar ajuda profissional capacitada. Alguns planos de saúde cobrem tratamentos terapêuticos em até 100% dos casos, outros em parte, mas, para quem não possui, existem os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) e as Unidades Básicas de Saúde (UBS), que disponibilizam psicólogos e psiquiatras ou enfermeiros especializados na área mental, aptos para lidar com problemas psicológicos.

O tratamento varia de caso para caso, mas pode ser realizado com terapia cognitivo-comportamental, ativação comportamental, terapia em grupo ou individual e até mesmo com o uso de antidepressivos. O uso deste último é limitado aos casos mais graves e não é a opção de tratamento preferencial, ela deve ser acompanhada de perto por profissionais que saibam manejar possíveis efeitos colaterais.

Como ajudar alguém com depressão?

Acolha: acolher é entender que cada um tem o seu tempo. E não se coloque como o centro da situação. Se você reagiu de forma particular perante alguma situação e aquela pessoa não, não compare. A depressão tem diferentes formas de se manifestar nas diferentes pessoas.

Estimule que a pessoa procure ajuda com profissionais habilitados. Medicação e psicoterapia são excelentes aliados. Como ela pode estar fraca e sem atitude, você pode acompanhá-la inicialmente no tratamento. Depois dê independência.

Relacionamentos sociais são muito importantes, visto que a pessoa deprimida tende a se isolar.

Álcool e drogas atrapalham e muito a recuperação.

Escute a pessoa e responda de acordo com aquilo que ela fala. Não minimize aquilo que ela sente. Escute. Escutar é diferente de ouvir. Muitas frases pioram o estado das pessoas depressivas, como “saia disso” (ela sabe que tem que sair, mas não consegue), “tem muita gente pior”, “você tem tudo”, “todo mundo tem problemas”, “vamos sair e beber”, ‘você é muito sensível” ou “se esforce mais”. Elas são desserviços para quadros depressivos.

O foco são pequenos passos, pois a pessoa irá melhorar gradativamente. O tempo dela não é o seu tempo. Tenha paciência.

 

A depressão é um assunto que precisamos falar sempre e de peito aberto. Conversar sobre esse assunto, escutar e entender pode salvar vidas.

Aqui no nosso colégio, trabalhamos a educação socioemocional em grandes aspectos: autoconhecimento, autocontrole, sociabilidade, competências de relacionamento e tomada de decisões com responsabilidade.

São habilidades que diminuem o risco da depressão nos estudos e que conquistam a inteligência emocional.

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